EDITORIAL – SEAREIRO*
Vivemos uma era em que a comunicação entre as pessoas é facilitada pelos avanços da tecnologia.
Basta acontecer algo em qualquer lugar do mundo, que no mesmo instante ficamos sabendo.
Este avanço foi muito importante para que o conhecimento das pessoas sobre diversos assuntos aumentasse e, para isto, muito houve de colaboração dos meios de comunicação, principalmente da televisão.
Vejamos o que aconteceu já no ano de 1971, com o programa Pinga-Fogo, onde o nosso querido Chico Xavier pôde levar a mensagem espírita cristã para um imenso número de pessoas através da televisão. Foi um grande avanço que repercute até hoje.
Mas nem sempre este importantíssimo meio de comunicação é usado para o benefício da coletividade.
Disfarçadamente, sorrateiramente, vai sendo usado para disseminar idéias e conceitos que levam a alguns desastres morais e, nem sempre, percebemos o que estão tentando nos transmitir.
Vejamos o raciocínio que podemos ter com determinadas notícias: recentemente um programa de televisão mostrou como era comum mulheres recorrerem a clínicas de aborto que não ofereciam nenhuma segurança a suas vidas.
Com esta reportagem, ao invés de se pensar que o aborto é considerado um crime (para a lei dos homens e para a lei de Deus), muitos comentaram que, se o aborto fosse legalizado, as mulheres poderiam praticá-lo com mais segurança para a sua saúde. Inverteram o foco da notícia!
Da mesma forma, vemos ídolos da juventude fabricados pelos programas de televisão sendo chamados de “exemplos de dignidade a serem seguidos”, mas que levam os jovens a atitudes desequilibradas.
E qual é a nossa responsabilidade sobre tudo isso?
Devemos estar atentos nas mensagens que acompanham cada programa que, principalmente, os jovens assistem.
Examinemos tudo com muita atenção.
Não sejamos coniventes com a “barbárie moral” que assola a maioria dos programas televisivos, bem como, as músicas, filmes, cinemas, teatro e internet.
Procuremos orientar as crianças, com muita conversa e explicação, quando elas assistirem algo que não é moralmente recomendado.
Usemos o nosso livre-arbítrio juntamente com o senso crítico, e procuremos aproveitar melhor os nossos momentos de lazer com programas construtivos.
Isso se chama evolução.
* Extraído da Revista o Seareiro. Ano 11 – nº 106 – Agosto/2010
Grijalva Maracajá Henriques - Historiador
Campina Grande, 4 de agosto de 2011.
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